Naquela tarde de verão, Alice novamente sentava-se em seu velho balanço.
Pensando onde poderia chegar diante aquele drama... Foram tantas batalhas e ilusões e seu coração quase que quebrado gostaria de encontrar solução.
Alice analisou bastante a situação, mas em seu íntimo ela tinha razão. Um amor assim era preciso coragem e firme decisão. Mesmo que todos estivessem contra o relacionamento com seu amado, ela não podia voltar atrás com medo da situação.
Balançou-se algumas vezes, e orando quem sabe os anjos lhe dessem força da qual necessitava para continuar na decisão. Era triste, difícil ter de escolher entre o eterno amor ou satisfazer a vontade de sua madrasta, que de boa nada tinha não.
Alice caminhou pelo jardim, pensando nas constantes ameaças que sua madrasta lhe dizia e causava... Oh como era infeliz tal experiência. Mas erguendo-se olhou para o céu e viu como o sol era brilhante e como a vida poderia tanto lhe oferecer, se o medo ela vencesse e fizesse desaparecer...
Seu amado longe estava, em terras longínquas se encontrava, mas o amor os resgatava para mais perto do que se podia imaginar, e em segundos se conectavam e nada poderia impedir tal sentimento de crescer e brotar de crescer sólido e fértil, pois ela acreditava e sempre acreditou que nada era mais forte do que a força do verdadeiro amor.
Dias sombrios guiou-se no meio do caminho e Alice tinha de ser forte e cada dia determinada. Mas não ousou temer as dificuldades em que se encontrava, com fé sentia a força impulsionar-lhe para o impossível e naquele doce e sofrido amor, as mais belas canções do coração se encontravam.
Escrito por Fernanda Ferraz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário